Bem, não tão malditos assim, é verdade. No início, quando a Nokia resolveu colocar pela primeira vez algum tipo de diversão no telemóvel, o gamer deveria se contentar com o jogo da cobrinha, ou com uma espécie de Pong meia boca.

Os gamers da época, com seus poderosos Playstation 1, nem se davam ao trabalho de jogar estes lixos, e preferiam ficar olhando o tempo passar na fila do ônibus.
Mas os tempos mudaram. Veio o Steve e revolucionou tudo, dotando um mero celular de mais capacidade gráfica que um PS2. Os gamers precisaram quebrar seus paradigmas, e se renderam aos esmartefones.
Recentemente comecei a jogar o Real Racing 3, da EA Games (empresa esperta essa, que fez o nome com jogos de PC, desenvolve jogos multiplataforma para os consoles e tem forte presença no mercado portátil). Os gráficos são realmente muito bons, inferiores a Forza 4 e GT 5 mas suficientemente bons para você não errar a curva pois viajava na renderização de um arbusto.

Trata-se de jogo de automobilismo clássico, com progressão através de troféus conquistados. Melhores posições rendem maiores prêmios em dinheiro, utilizado para a compra de carros (mais de 77) e melhoria de performance.

O bacana é o tal do TSM, que permite que você dispute tempos e corridas com seus amigos do Facebook, via turnos.
Para ser perfeito, faltou a customização dos carros, como alguns jogos da série Need For Speed, e a inclusão de modelos "populares", que todo cidadão comum pode ter.
O jogo É DE GRÁTIS, NO VASCÃO MESMO, mas o comprador compulsivo (ou jogador medíocre) pode comprar créditos para apressar as coisas.
Vale a pena, e roda em Iphones e Androides. Melhor se jogado em tablet.